segunda-feira, 14 de junho de 2010

Heart breaker, dream maker, love taker

É.

A longa e já conhecida saga "Solteiro no Dia dos Namorados" é insistente e segue indefinidamente pela minha vida, mas... sozinho eu não tava.

Sexta fui ao Rodrigo. Chegando lá, nós já fomos encontrar duas amigas dele, a Shan e a Bianca, pois a Shan ia fazer uma tatuagem, e nós íamos acompanhar. Acabei conhecendo outro amigo, o Richard, que também foi junto.
Já tava escuro, não lembro direito mas já eram umas 21h mais ou menos, e nós estávamos pegando ônibus pra ir sei-lá-onde pra fazer a tal tatuagem. Foi uma jornada legal, os amigos do Rodrigo são realmente interessantes. Gostei muito de conhecer eles e se não fosse por essa companhia, com certeza eu teria ficado um lixo. Mas o lixo nem teve chance.

Depois da tatuagem, fomos comer cachorro-quente e pra casa do Rodrigo assistir filme.
Vimos Kick-Ass, que eu achei legal apesar de não ter curtido muito as diferenças da HQ...Depois eu insisti que assistíssemos Shaun of the Dead e acho que o pessoal curtiu, deu pra ver o Rodrigo rindo bastante umas boas vezes. Esse filme é demais.Eu e o Rodrigo fomos os únicos sobreviventes, os únicos que não dormiram naquela noite. As gurias caíram no sono depois do filme e o Richard também. Rodrigo e eu fomos pra cozinha falar sobre a vida, esperando dar 7h da manhã pra acordarmos a Shan, pois ela tinha que levantar sábado de manhã, assim como o Richard tinha que trabalhar. Chegada a sétima hora, acordamos todos, levamos Shan e a Bia, nos separamos do Richard e finalmente eu e o Rodrigo fomos dormir.

Aí bateu o desespero. O silêncio começou a incomodar, eu queria continuar falando pra não perder a sanidade, queria continuar conversando com o Rodrigo até que, de repente, eu pegasse no sono sem nem perceber. Acabei dormindo, eu não sei como nem quando. Mas foi praticamente indolor. Sábado acordamos muito tarde, e novamente tínhamos em mente encontrar as gurias, que iam à uma festa muito louca aí, dessas que eu e o Rodrigo não curtimos ir, mas estávamos pensando em tentar. No fim das contas nós só acompanhamos as gurias até o Centro e depois bateu um certo sentimento tanto no Rodrigo quanto em mim, e decidimos não ir à festa. Voltamos quase meia-noite pra casa dele e ele me mostrou God of War 3, depois jogamos KOF XII, assistimos Sinais, filme que eu amo, depois Predador e por fim Zeitgeist, que é tipo um documentário sobre conspirações e loucuras assim...Fomos dormir e novamente pensei que ia ficar desesperado, mas de novo eu dormi sem nem perceber quando e como, apenas aconteceu. Levantamos às 15:30 de domingo, comemos e fomos ao Praia de Belas encontrar o Anki e o Chester. Eles queriam conversar comigo, ver como eu tava, essas coisas... foi bom ver eles, conversar e contar as coisas, compartilhar e, por fim, dar risada. Às 21:30 nós nos separamos. Cheguei em casa e não tinha ninguém... ao chegarem, fui ver como todos estavam e ouvir como foi o fim de semana aqui em casa.

Fiquei um tempo com eles na sala, juntando vontade pra contar as coisas... até que eu comecei a contar o meu fim de semana, e assim foi... assim são as coisas.

Durante o fim de semana e até agora eu tô conseguindo ficar bem.
Principalmente por ter saído bastante e me divertido... mas agora eu tô em casa, espero não ficar insano de repente, não perder a cabeça nem ficar desesperado... até agora eu consegui converter isso em algo não tão ruim...

Eu gosto de dizer que sou forte, que supero tudo.
Porque é verdade, eu não sou guri novo, não sou novato nisso...
Já conheço muito bem o procedimento. Não vou cair por qualquer coisa.
Mas é bem verdade que se os meus companheiros - e outros - não estivessem ali quando eu precisava, certamente eu não ia estar de pé como estou agora.



Mas tu. Tu.
Sim. É tu, se tiver lendo mesmo.
Isso que tu faz... isso é um esporte, é um hobby...
Isso que tu faz... é mexer com a vida dos outros... entrar, fazer parte, e sair.
Sair como se nada tivesse feito a mínima diferença pra ti.

Sabe o que eu odeio mais do que mentiras e fraqueza?
É não ter feito diferença alguma.

Eu vou carregar isso pra sempre.
Não esperando por um milagre, que um dia tudo volte.
Não, de jeito nenhum. Posso ter sido idiota o suficiente pra ter caído no começo, mas não sou otário de continuar.

Agora tu entende, ou talvez sempre tenha entendido, o que eu queria dizer quando falava que não entendia o que os outros viam, como eles caíam por ti, tanto que me dava raiva e eu pensava que nunca aconteceria comigo.

Aconteceu, mas eu não deixei de ter razão.

Não sou como os outros.

Um comentário:

  1. Bem, isso não é um esporte, nem um hobby, e sair assim da vida das pessoas não é algo que eu goste, mas se pensar assim te deixa mais feliz, ok.
    Cair...engraçado, todos sempre falam como se eu fizesse algo de muito maligno, fazendo as pessoas caírem. Eu não fiz nada sozinha, não comecei nada sozinha, não manipulei ninguém.
    Falam de mim como se nunca tivesse infringido mal a ninguém, no mínimo estranho.

    E ninguém é igual a ninguém.

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